sexta-feira, 11 de abril de 2008

O JOGO DA BATOTA

Pobre País em que os portugueses procuram no jogo a salvação para os seus problemas financeiros. Jogam à louca no euromilhões e no totoloto na esperança que seja o jogo a resolver-lhes a falta de emprego, a subida dos bens essenciais, a casa que já não conseguem pagar.

Mas neste País adiado de Estado falido também este procura no jogo a tábua de salvação. Construam-se Casinos para sanar as contas públicas. As autarquias também agradecem.

Ora vejam só:


O Casino de Lisboa registou 172 milhões de euros de receitas brutas de jogo nos dois primeiros anos de funcionamento. Deste valor, 50 por cento reverteram a favor do Estado, tendo já sido entregues ao Instituto de Turismo de Portugal.

De acordo com o comunicado de balanço dos dois primeiros anos de actividade, o Casino de Lisboa esclarece que, desde a sua abertura, o Estado já arrecadou a título de contrapartidas iniciais e anuais cerca de 111 milhões de euros.

Recorde-se que os montantes resultantes servem para a realização de acções de formação turística, subsidiar obras do município de Lisboa (como o Parque Mayer), bem como outras acções de promoção.

5 comentários:

São disse...

Este desatino significa desespero.
Só pode ser...
Bom fim de semana.

Pata Negra disse...

O que é um casino? o que é uma santa casa? o que é jogo? o que é um país? o que é portugal?
Sim! Estam a fechar hospitais e escola - não poderiam instalar-se nesses locais casinos?

Eternamente disse...

O Pata Negra é um ás. Façamos casinos em vez de escolas, hospitais e maternidades.

abraço

Ray Gonçalves Mélo disse...

Oi Robin Hood,
Jogar é um vício , portanto nunca seria solução de problema nenhum , não é?

Eu fiz uma pesquisa sobre isso *************************************Quando bate aquele desejo incontrolável de encher o copo ou gastar todo o dinheiro numa aposta, quem tem mais dificuldade de ficar longe de seu vício, o alcoólatra ou o jogador patológico? O psiquiatra Hermano Tavares, coordenador do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo), do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, concluiu que a fissura experimentada pelo apostador compulsivo é de uma magnitude 50% maior do que a vivenciada pelo alcoólatra. Fissura é aquela vontade doentia que leva os dependentes a reincidir em seu vício, a despeito de conhecerem seus efeitos negativos.


As correntes que prendem o apostador ao jogos de azar são tão fortes que o médico compara essa dependência à vivida pelos viciados em drogas químicas. "Em vez de se parecer com o alcoólatra, o jogador patológico se comporta de uma forma mais próxima à do cocainômano", afirma o médico, que, com o auxílio de testes e questionários, comparou a personalidade de 40 dependentes de bebida com a de 40 viciados em bingos eletrônicos, metade de cada sexo. O estudo foi feito com pacientes do serviço de psiquiatria da Universidade de Calgary, no Canadá, onde o médico terminou seu pós-doutoramento no fim de 2002. "Mas as conclusões são válidas para jogadores patológicos de qualquer país", diz Tavares.


Uma diferença marcante entre o alcoólatra e o viciado na jogatina: enquanto o primeiro não encontra emoções positivas em nada - a não ser nas cartas, roletas e cartelas de bingo -, o segundo ameniza suas sensações negativas com o auxílio da bebida. O jogador patológico faz suas apostas para tentar ser feliz. "Nada o diverte tanto como o jogo", assegura o psiquiatra. O alcoólatra bebe para esquecer as tristezas. "Ele é um tipo mais vulnerável à depressão", comenta Tavares. Outro contraste diz respeito ao ritmo com que cada um desses dependentes alimenta o seu vício. O alcoólatra costuma beber com constância regular, como se estivesse seguindo um ritual ou pondo em prática um hábito quase corriqueiro. Não raro, toma a mesma dose de álcool todo dia, no horário de sempre. "O jogador patológico, como o viciado em cocaína, age por impulso", compara Tavares. Quando tem à mão recursos para jogar, aposta todo o seu dinheiro num único dia. Só pára quando quebra financeiramente, o queoleva a um esgotamento físico e mental. "O mesmo ocorre com o dependente de cocaína ", afirma o médico.


A pós-quebradeira do jogador patológico também é semelhante ao período de recuperação do viciado em cocaína. Ambos passam dias amaldiçoando sua dependência, prometendo a si mesmos que não repetirão o erro. Até que bate de novo a vontade irresistível de jogar, no caso de um, ou de cheirar, no caso de outro. Nessas horas, se não tiver mais dinheiro, o jogador patológico (ou o dependente de cocaína) faz qualquer negócio para financiar seu vício: rouba, vende objetos de casa ou de terceiros. O apostador desenfreado mente para os outros (e para si mesmo) e diz que vai jogar só mais uma vez. E que, desta vez, vai recuperar todo o dinheiro que perdeu em outras ocasiões. "Ele perde de novo e se exaure física e mentalmente mais uma vez", diz Tavares. O ciclo da dependência, então, se reinicia.
IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.



Revista Pesquisa Fapesp Online

um grande abraço!
Ray

São disse...

Estamos de greve?
Espero que tudo esteja bem.
Saudações.